GELADEIROTECA MOVIMENTA O BAIRRO DE PITANGUEIRAS
A geladeiroteca tem a intensão de despertar a leitura e o cuidado do bem coletivo. O Brasil tem uma dívida imensa com essas questões
Recebi pelo “Zap” um vídeo sobre o projeto
“Geladeiroteca”, uma iniciativa da professora Luciana Moreno e seu vizinho Djalma
Luz, músico e fisioterapeuta. Procurei me informar sobre o projeto e fiquei extremante feliz ao saber que a comunidade de Pitangueiras aprovou a concepção e todo o desenvolvimento desta necessária atividade cultural. Sem dúvida, um avanço importantíssimo. Desse modo, para falar um pouco mais sobre o assunto convidei Luciana Moreno, “entendemos que o bairro
possui uma rica produção cultural que não é visibilizada e é pouco reconhecida”, explica a professora.
Ler faz parte do nosso
cotidiano, afinal, passamos o dia lendo mensagens, placas, avisos, recados e
muito mais. Se tratando de livros, a leitura amplia o nosso horizonte, aguça o senso
crítico e a capacidade de buscarmos informações. O hábito da leitura eleva o desenvolvimento
intelectual e neurológico. Pesquisas apontam que ler é um exercício físico extraordinário
para o nosso cérebro, fortalecendo até mesmo a proteção contra doenças como Alzheimer.
Portanto, ler só faz bem e nunca é tarde para começar.
Vídeo da geladeiroteca que recebi no Whatsapp
Geladeiroteca...
Essa é a primeira que montamos, Djalma doou a geladeira, mobilizou e mobiliza as redes através do perfil no Instagram @pitangueirasemcena. O artista Fael fez a arte que custumiza a geladeira. Vagner Santana arrumou o espaço e Guido Moreno construiu o cercado com a cobertura onde colocamos a geladeiroteca, assessorado por seu João. E muita gente doou livros! Eu, Jessé Ferreira; Norma Moreno e Paulo Gonçalves arrumamos os livros na ‘geladeiroteca’. A Dialogue Sustentabilidade fez o material gráfico. Ou seja, é uma ação que envolve muitas mentes, mãos e corações. A geladeiroteca não é uma criação nossa, existem ações como essa em outras localidades da Bahia e do Brasil que nos inspiraram.
Dinâmica de organização...
Temos livros infantis, adultos e
religiosos. As pessoas podem pegar até três livros por empréstimo, levar para
casa e depois devolver. Temos uma seção em que as pessoas
podem pegar os materiais e ficar com eles.
Apoiadores...
Por enquanto a comunidade e a empresa
Dialogue Sustentabilidade.
Doações...
Aceitamos doação de livros de literatura. Não aceitamos livros didáticos. Pedimos que entrem em contato através do nosso perfil no Instagram e não coloquem as doações na geladeira. Caso outras comunidades queiram fazer suas geladeirotecas, podemos relatar a partir de nossa experiência. No nosso caso, a intenção é criar ações coletivas e culturais em Pitangueiras.
Desafios e metas...
Fazer com que a comunidade usufrua e cuide do equipamento através de atividades culturais e de sustentabilidade. O nosso objetivo é impactar na formação de leitores e no cotidiano da nossa comunidade.
Considerações finais...
Agradecer a todos os envolvidos neste projeto e pedir que as pessoas de nossa cidade também venham usufrui e nos ajude a cuidar deste equipamento de inclusão cultural. Esperamos desenvolver no entorno da geladeiroteca projetos culturais com periodicidade. O nosso município é rico culturalmente e aqui em Pitangueiras temos cineastas, capoeiristas, esportistas, músicos, cantores, religiosos, artesãos e gente ligada a culinária. A geladeiroteca tem a intensão de despertar a leitura e o cuidado do bem coletivo, além de unir e sensibilizar as pessoas. O Brasil tem uma dívida imensa com essas questões. O poder público brasileiro mostra que não dá conta das nossas demandas e que a organização social e coletiva é o caminho para agirmos na sociedade.
Márcio Wesley | DRT/BA 5469
Jornalista com MBA em Comunicaçãoe Semiótica na linguagem artística

Fico muito feliz com essa iniciativa de ponto de leitura. Parabenizo a professora Luciana Moreno e todos os colaboradores dessa linda iniciativa literária. Sucesso!
ResponderExcluirMuito bom 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
ResponderExcluir👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
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