Projeto Jam na Praça: Lauro de Freitas palco da boa música instrumental

O jazz ganhando espaço no município

A cidade está se destacando com o jazz, isso mesmo meu rei, jazz! Além da Jam na concha Acústica Roger Batera, ao lado da pista de skate, todas as quartas-feiras, das 18h às 20h, (recomendo a visita de todos, som de alto nível). O público também pode curtir o som instrumental na Praça Martiniano Maia, popularmente conhecida como Praça do Índio, no centro, todas as quintas, das 16h às 18h.

Essa praça tem vocação para cultura, inclusive eu já produzir e toquei inúmeras vezes por lá. É um local propício para projetos culturais intimistas e “alternativos”, mas que está precisando de uma revitalização urgentemente. A sugestão de todos nós artistas é que o palco que existe seja transformado num anfiteatro, numa pequena concha acústica. Esse é o nosso sonho!

Mas vamos falar do projeto Jam na Praça, produzido pelos professores da Escola Bella Música. Entrevistei um dos responsáveis pela iniciativa, o técnico de áudio, músico e professor Carlos Bella, conhecido por todos como Koringa.

Os professores da Escola Bella Música

Márcio Wesley - Quem idealizou o projeto?

Koringa - O projeto é uma iniciativa minha, de meus irmãos e do Índio, um cara que luta arduamente pela valorização desse espaço cultural na praça. Aceitamos o desafio de encarar o projeto semanalmente, não é fácil, mas estamos mantendo a rotina há um mês e meio. Mas além de mim e do Índio, temos outros produtores e músicos que estão empenhados na Jam: Jimmy, professor de violão e guitarra, Dennis, professor de bateria, Neto, professor de contrabaixo e China, professor de teclado.

MW – Qual o objetivo da Jam?

Koringa – O nosso intuito é difundir e valorizar a música instrumental em nossa cidade, fazendo com que os músicos e o público possam se interessar por este universo. Queremos agregar valores culturais levando paz, alegria e sintonia através da música tocada ao vivo no meio de uma praça enquanto as pessoas seguem a rotina de suas vidas e nós quebrando um pouco do corre-corre com boa música.

MW - O que a comunidade está achando?

Koringa – As pessoas estão gostando, parabenizando e fazendo questão de falar com a gente nas ruas e nas redes sociais. O bom é que a comunidade artística e o público aprovaram e, esse, é o nosso principal objetivo.

MW – Tem algum apoio?

Koringa – Além da Escola Bella Música nós contamos com a parceria de alguns comerciantes da localidade. Na medida do possível eles estão nos apoiando, isso para nós é um bom sinal.

MW – Os músicos podem participar?

Koringa - Claro que sim! Afinal é uma jam. Os músicos que queriam tocar conosco podem nos procurar na escola (na rua ao lado do Redemix) ou no dia que a jam acontece (todas as quintas, 16h).

Assista os músicos de Lauro dando um show ao vivo