Músico empreendedor de olho na economia criativa

A economia criativa é um mercado que está em plena expansão e nós ativistas culturais precisamos entender esse filão e tornar a carreira num negócio rentável. Música também é um trabalho que requer compromisso, dedicação e investimento não só em instrumentos, ensaios, gravações, estudos, etc.

Precisamos ficar atentos ao marketing de carreira, ao empreendedorismo da gestão artística. O fato é que nós músicos ou artistas de modo geral, devemos olhar o outro lado da moeda, não apenas com a qualificação da arte, que não é pouca coisa. Mas unir os dois lados, o lúdico e o empreendedorismo. A arte e o planejamento (marketing) precisam caminhar de mãos dadas.   

Saber o que vai fazer com o produto, ter noção de público alvo e identificar onde este público estar é fundamental. Portanto, "vender" a nossa arte é um fator de sobrevivência, literalmente. Não podemos esquecer que fazer cultura também é trabalho. E isso não tem nada haver com o modismo musical, em muitos casos, pode até funcionar fazer algo parecido (com o que é sucesso no momento), mas o empreendedorismo estará entrelaçado para que o trabalho possa ser "vendido", consumido pelo público.       

O que não pode acontecer é ficarmos sem saber o que fazer na hora de escoar a produção, fica mais difícil encarar a música como profissão se não sabe como empreender. A administração da carreira, mesmo para quem faz voz e violão ou é um musico instrumentista, precisa de gerenciamento e atenção especial na lista de contatos, saber vender shows, fazer publicidade nas redes sociais, ter conteúdo (no youtube e musicas disponíveis na internet). Pois nem sempre teremos a sorte de encontrar um bom produtor que faça esse serviço "burocrático".  

É preciso acreditar no trabalho, saber planejar, divulgar e vender. Com as redes sociais as coisas ficaram mais fáceis para fazer valer a comunicação. Prospectar sempre com o intuito de gerar lugares para tocar, cativar público, gerar receita e parcerias com pessoas e ou empresas que possam agregar valor ao seu trabalho. 

Vamos empreender? Não espere acontecer, faça acontecer!